quarta-feira, 4 de junho de 2008
POESIA
Pequenina mas leve. Toda ela é curvas, de pequena estatura por sinal. Cabelo fraco e olhos grandes. Dentes brancos e bem protegidos. Membros de boneca, como que enroscados em tronco humano. Seu amor é estranho. Seu talento: defender causas perdidas. Onde encontra toda a sua base? Toda ela se pinta e adorna. Suas ideias vêem da terra. E para a terra irão. Da vida pouco sabe. Da morte menos então. Tão pequena é, que pelos buracos da pele se mete. de lá não mais se tira. De estúpidos se rodeia. De cretinos se adorna. Os palermas a aplaudem. Como a deuses de outrora. Com o calor se excita, através dele deslumbra, com o seu corpo, nas mais belas praias de Portugal, os carrascos do amor. Seu sexo está á flor da pele, como que ornamento da cidade. Lisboa pode contar com ela. 1978
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