Sete e dezasete, Alameda D. Afonso Henriques. Pasmado a olhar para todas e para todos o movimento não pára, carros a passar pessoas de mãos nos bolsos e mochilas às costas, o frio aperta, este ano começou mais tarde, mas já sabe bem umas botas casaco e cachecol e o sexo feminino prolifera, tenho a impressão que só elas é que trabalham, pois, gémeos e gémeas, sinais de trânsito e pneus e carros e borracha em cima dos passeios publicidade por todo o lado mas ningém vê, homens bonitos mulheres feias mas ningém vê, homens feios mulheres bonitas mas ninguem vê. Hoje estou parvo e estúpido observo coisas iguais. Todos andam com os braços pendurados, alguns de óculos e gravata outros de chapéu com cabelo sem cabelo tortos, inclinados, gordos com orelhas à MEC, escolioses, com rabo sem rabo, tristes e amarguradas parelhas, louras orangotangos, sacos de plástico, portas entreabertas. Tou cansado de esperar vou-me embora. Já não vou ver o Ney Matto Grosso, não me apetece plumas nem penas nem a Mata Haari exibicionismo egocêntrico vou desenterrar o machado de guerra e lá vai bife outra vez.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
AFONSO HENRIQUES
Sete e dezasete, Alameda D. Afonso Henriques. Pasmado a olhar para todas e para todos o movimento não pára, carros a passar pessoas de mãos nos bolsos e mochilas às costas, o frio aperta, este ano começou mais tarde, mas já sabe bem umas botas casaco e cachecol e o sexo feminino prolifera, tenho a impressão que só elas é que trabalham, pois, gémeos e gémeas, sinais de trânsito e pneus e carros e borracha em cima dos passeios publicidade por todo o lado mas ningém vê, homens bonitos mulheres feias mas ningém vê, homens feios mulheres bonitas mas ninguem vê. Hoje estou parvo e estúpido observo coisas iguais. Todos andam com os braços pendurados, alguns de óculos e gravata outros de chapéu com cabelo sem cabelo tortos, inclinados, gordos com orelhas à MEC, escolioses, com rabo sem rabo, tristes e amarguradas parelhas, louras orangotangos, sacos de plástico, portas entreabertas. Tou cansado de esperar vou-me embora. Já não vou ver o Ney Matto Grosso, não me apetece plumas nem penas nem a Mata Haari exibicionismo egocêntrico vou desenterrar o machado de guerra e lá vai bife outra vez.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário