quarta-feira, 15 de outubro de 2008

a nossa vida



Bom dia meus Srs. e minhas Sras., não vou levar o lixo, nem dizer mal de ninguém, embora ser comum dizê-lo, como toda a gente, penso eu, que a vida está mal, está, isso já todos nós sabemos, que os políticos dão o litro e ficam de cabelos brancos também é verdade, é porque a idade não perdoa, acredito. Na Câmara de Albufeira, no outro dia, mais uma vez, fui pagar a água, problema que se arrasta, vai aí para 2 anos, a transferência bancária nunca se realiza, já viciado a pagar com multa, quase me parecia uma rotina, mas quando não é o meu espanto, que no gabinete de execução fiscal, se encontravam montes de papéis como o meu e saltou-me à vista, que tudo aquilo é absolutamente viciante, ou seja: não convém que os consumidores de água, principalmente os não residentes, paguem por transferência bancária e assim uma módica quantia de 8 Euros passará a pagar 5 a 6 vezes mais. Ora, se tivermos lá 20 mil execuções fiscais o que seria 20 mil x 8= 160 mil Euros. Mas se juntarmos uma multiplicação de 4 vezes mais (para não ser por 5 ou 6 vezes e 8 Euros de água também é bem por baixo) dá 160 mil Eurosx4=640 mil Euros. Se subtrairmos os 160 mil Euros devidos, ficam 480 mil Euros, nada mal, pois e quase não se nota.Infelismente há quem seja mais artista como por exemplo: um dos advogados da Locarent diz à boca cheia, "também não sei porquê" que as verbas depositadas por transferência bancária não são detectadas pela Locarent ou seja se você, ou o seu Banco não pagar porque você não teve verba nesse dia mas passado meia dúzia de dias liquida-a por transferência bancária é aí que está o busílis da questão, então se ninguém sabe onde param essas verbas ou seja estão em trânsito, linguagem bancária, dá-me o direito de pensar, por onde anda esse dinheiro tipo D. Branca, as verbas de um dia, repõem o outro e assim sucessivamente, quem está a ser roubado, nós, os accionistas da Locarent, o Estado. Bem vistas as coisas alguém vive nos intervalos da chuva e vive bem, mas penso que é incorrecto, o País não pode viver de truques.

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